Como o tour com a CVC começaria apenas no dia seguinte de nossa chegada, teríamos uma tarde e uma noite livres, assim, resolvemos passar por alguns lugares que não iríamos em grupo.
O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, no ponto mais difícil de acesso ao topo da colina, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o do rio Tejo.
Preservam ainda 11 torres, das quais se destacam a Torre de Menagem, a Torre do Haver ou do Tombo, a Torre do Paço, a Torre da Cisterna e a Torre de São Lourenço, situada a meia encosta.
Optamos por voltar a pé. Assim, passamos em frente à Igreja da Sé Patriarcal de Lisboa, conhecida também como A Sé de Lisboa ou ainda, Igreja de Santa Maria Maior. Sua construção iniciou-se na segunda metade do século XII, e apresenta-se hoje como uma mistura de estilos arquitetônicos. É o edifício religioso mais importante.
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Igreja da Sé Patriarcal |
No caminho, vimos vários bondes com turistas e lisboetas. Há linhas turísticas que passam pelos pontos e bairros mais conhecidos, podendo subir e descer várias vezes com um bilhete. O Eléctrico 28 é o clássico lisboeta para passeio turístico de bonde, ele é amarelo por fora e com o interior forrado de madeira. Por termos pouco tempo, fizemos o percurso a pé.
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Bonde |
Andamos até a Praça do Comércio. Mais conhecida por Terreiro do Paço é situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal. É uma das maiores praças da Europa. É o centro da cidade de Lisboa, bem como a sua principal praça.
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Estátua de D. José I |
No terramoto de 1755, onde hoje se encontram os edifícios que constituem o Terreiro do Paço, como lojas, café, restaurantes e o Museu da Cerveja, existia o Palácio Real, em cuja biblioteca estavam guardados 70 mil volumes e centenas de obras de arte, Tudo foi destruído.
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Terreiro do Paço |
O Arco da Rua Augusta começou a ser construído após o terramoto de 1755, mais concretamente em 1775, porém só foi concluído em 1875.
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Arco Triunfal da Rua Augusta |
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Detalhe do arco |
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Corredor ao redor da praça |
Seguimos até a Praça Dom Pedro IV, mais conhecida por Rossio, que tem constituído um dos centros mais importantes da cidade. No período romano aqui existiu um hipódromo.
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Estátua de Dom Pedro IV |
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Fonte na Praça Rossio |
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Teatro D. Maria II |
Bem aqui perto fica
A Ginjinha, onde paramos para comprar a bebida.
Depois, andamos até a Praça da Figueira que, antes do Terremoto de 1755, era o local do Hospital de Todos-os-Santos, cujas fundações foram postas a descoberto durante a construção do atual parque de estacionamento subterrâneo.
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Estátua de D. João I |
Nessa praça está a
Confeitaria Nacional, onde experimentamos o bolo-rei.
Na sequência passamos pela Praça Luís de Camões, onde localiza-se o consulado-geral do Brasil na capital portuguesa e o Ministério da Economia.
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Largo do Chiado |
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Estátua de Luís de Camões |
Seguimos até a Praça dos Restauradores, que é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886. Comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640.
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Obelisco |
Já escurecendo, mas também nosso tour a pé estava terminando.
Passamos pelo Café a Brasileira, que entre os antigos clientes ilustres, figurava o cultuado Fernando Pessoa, o qual pode ser visto em puro bronze fazendo pose em frente ao café.
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Estátua Fernando Pessoa |
Nossa última parada antes de jantarmos no
Solar dos Presuntos foi no
Miradouro de São Pedro de Alcântara. Sem saber ao certo onde era, paramos para perguntar em uma roda de amigos que nos disseram estar perto, andando mais uns dois quarteirões chegaríamos. Acharam estranho quando questionamos se não era perigoso ir até o miradouro devido o horário. E ao chegar lá, percebemos que não há perigo, há iluminação e é um lugar movimentado.
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Miradouro |
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Castelo de São Jorge |
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Jardim |
O jardim tem um pequeno lago e um miradouro, que oferece uma imponente vista sobre o leste. Existe um mapa em azulejos junto à balaustrada, que ajuda a identificar alguns locais.
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Mapa em azulejos |
No dia seguinte, logo pela manhã, começou nosso tour de ônibus com a CVC. O passeio panorâmico estava incluso no pacote. Passamos por vários lugares, bairros históricos e, no percorrer do caminho, a guia foi contando alguns fatos da época. Foram feitas algumas paradas, talvez por estar chovendo, foram bem rápidas, apenas para fotos.
Nossa primeira parada foi no bairro de Belém, na zona ribeirinha. Era dali que saíam os navios em busca de aventura.
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Torre de Belém |
A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa, construída no século XVI. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
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Detalhes da torre |
Pouco mais adiante, encontra-se o Padrão dos Descobrimentos. Construído em 1960 em homenagem ao quinto centenário da morte do Infante D. Henrique e todos os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses. Por não termos tempo, não subimos em nenhum dos dois dos monumentos.
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Padrão dos Descobrimentos |
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Destalhes do monumento |
Bem próximo ao Padrão dos Descobrimentos, no chão, encontra-se representada uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, oferecida pela África do Sul em 1960. Ao centro encontra-se um planisfério de 14 metros de largura, executada em mármores de vários tipos, com navios e caravelas que marcam as principais rotas dos Descobrimentos Portugueses.
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Rosa dos Ventos |
Dali, é possível avistar a Ponte 25 de Abril, que, anteriormente era conhecida como Ponte Salazar, é uma ponte suspensa rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o rio Tejo na parte final e mais estreita.
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Ponte 25 de Abril |
Voltamos para o ônibus e seguimos até o Mosteiro dos Jerônimos, mandado construir em 1501 por iniciativa do rei D. Manuel I, porém só foi concluído cem anos mais tarde. Tornou-se um dos mais belos e grandiosos monumentos da capital devido à sua arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
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Mosteiro dos Jerônimos |
Hoje, nas alas do antigo mosteiro, estão instalados o
Museu da Marinha e o
Museu de Arqueologia. Como escolhemos primeiro experimentar os
pastéis de Belém para depois as fotos, não entramos no museu.
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Entrada do museu |
Na igreja do mosteiro, a Igreja de Santa Maria de Belém, estão os túmulos de Vasco da Gama e do poeta épico Luís de Camões. A Igreja tem uma planta em cruz latina e a pedra branca, utilizada em toda construção, é o calcário de lioz.
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Igreja de Santa Maria de Belém |
Aqui viveram os monges da Ordem de S. Jerônimo até ao ano de 1833. Estes monges tinham como funções, entre outras, rezar pela alma do Rei e prestar assistência espiritual aos navegadores que da Praia do Restelo partiam à descoberta de novos mundos.
A entrada principal do Mosteiro é pelo Portal Poente/ Axial. Embora de menores dimensões e menos majestoso que o Portal Sul, este é o mais importante Portal dos Jerônimos, quer pela sua localização (frente ao Altar-Mor), quer pela sua decoração. Aqui encontram-se representadas, nos nichos do topo, cenas da vida de Jesus Cristo.
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Entrada principal |
O Portal Sul, apesar da sua grandiosidade e da riqueza da sua decoração, não é a porta principal do Mosteiro,
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Portal Sul |
Não pagamos nada para visitar a igreja. Na época, estavam reformando, por isso encontramos alguns andaimes, tapumes e telas de proteção dentro da igreja.
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Interior da igreja |
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Vitrais |
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Túmulo do rei D. Manuel I e da rainha D. Maria |
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Túmulo de Luís de Camões |
Depois de passear pelo bairro de Belém, optamos por conhecer
Estoril, Cascais e Sintra.
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